Ciclo da (In)Visibilidade encerra com balanço positivo
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Ciclo da (In)Visibilidade encerra com balanço positivo
Depois do sucesso da primeira edição do Ciclo da (In)Visibilidade, organizado pela Dançando com a Diferença, já está prevista a segunda edição do evento, que se realizará em maio de 2026, na cidade de Penafiel.
Entre 15 e 18 de outubro de 2025, o MUDAS – Museu de Arte Contemporânea da Madeira acolheu um programa que reuniu artistas, investigadores e público em torno de um objetivo comum: refletir sobre o lugar da diferença e das múltiplas formas de existir no campo artístico contemporâneo.
Ao longo de quatro dias, o Ciclo da (In)Visibilidade integrou conferências, exibições de documentários, conversas e espetáculos, criando um espaço de diálogo e encontro entre criadores e comunidades diversas. O evento distinguiu-se pela forma como arte, acessibilidade e participação plena se articularam de modo natural e complementar.
O debate em torno das várias (In)Visibilidades contou com a participação de Francisca Carneiro Fernandes, Nuno Morna, Danilo Guarnieri, Tathi Piancastelli, Fábio Costa Prado, Elisabete Monteiro, Cláudia Amoedo, Mónica Guerreiro, Raquel Cardozo, Paula Monteiro Garcia e Ana Sousa.
Destaque ainda para o espetáculo Música no Espectro, da responsabilidade do Estúdio21, parceiro do evento, com improvisações das intérpretes Joana Caetano e Sara Rebolo, e para IN VISÍVEIS – Uma Ode Sonora ao Operário em Construção, apresentado pela Associação Olho.te, também parceira do ciclo.
Para Henrique Amoedo, diretor artístico da Dançando com a Diferença, “esta primeira edição mostrou que a arte pode ser um espaço real de encontro, e foi um passo importante para tornar o invisível mais visível.”
O Ciclo da (In)Visibilidade regressará em maio de 2026, em Penafiel, dando continuidade à sua missão de promover a acessibilidade cultural, o diálogo e a criação artística a partir da diferença.
A próxima edição prevê o alargamento da rede de parceiros e o envolvimento de novas comunidades, reforçando o compromisso da Dançando com a Diferença em garantir a participação equitativa de todas as pessoas na vida cultural e artística.
A primeira edição do Ciclo da (In)Visibilidade contou com a ajuda da Escola Básica e Secundária com Pré-Escolar da Calheta.
A Companhia Dançando com a Diferença é uma estrutura financiada pela República Portuguesa / Direção-Geral das Artes (2023 - 2026), Governo Regional da Madeira e Câmara Municipal do Funchal. É companhia residente no MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira e projeto residente no Teatro Viriato, em Viseu.
Publicado a 20 octubre, 2025
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