A Loucura Brilhante de ÔSS: A Crítica de David Mead

O espetáculo ÔSS, uma criação de Marlene Monteiro Freitas para a Dançando com a Diferença, foi apresentado recentemente no prestigiado Festival Internacional de Dança de Munique.

A companhia, sedeada na Madeira, sob direção de Henrique Amoedo, é uma referência internacional na prática da dança inclusiva, reunindo intérpretes com e sem deficiência em criações que desafiam convenções estéticas e sociais.

Com uma linguagem artística provocadora e uma abordagem coreográfica altamente imagética, ÔSS integrou a programação do festival na sala Therese-Giehse Halle do Münchner Kammerspiele.

David Mead, reconhecido crítico, coreógrafo e professor de dança, publicou recentemente no sítio eletrónico SeeingDance a sua crítica ao espetáculo. Com uma carreira dedicada à análise e à criação em dança contemporânea, Mead descreve ÔSS como uma performance ousada e absurdamente criativa, repleta de metamorfoses visuais e coreográficas. Destaca a atuação como “poderosa e desconcertante, onde nada é o que parece”. Embora nem tudo tenha um sentido claro, o crítico valoriza a qualidade artística e a provocação sensorial que o espetáculo oferece ao espetador.

Editor do SeeingDance e colaborador de diversas publicações internacionais especializadas, Mead sublinha:
"ÔSS é tão louco que saímos da sala a perguntar-nos: mas afinal, o que foi isto tudo? O que acabámos de testemunhar? O que significava? Mas será que isso importa? Tudo tem de ter um significado ou ser absolutamente claro? Porque, na sua loucura, a obra é brilhante. Refletindo depois, uma coisa ficou absolutamente evidente: a qualidade do trabalho — e a excelência do notável conjunto de intérpretes.”

Para ler a crítica completa de David Mead, aceda ao artigo original no SeeingDance:

https://www.seeingdance.com/international-dance-festival-munchen-radio-vinci-park-oss-250529/